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O DESENVOLVIMENTO QUE VEM COM PLANEJAMENTO

Detentores da sétima maior reserva de petróleo do mundo, os Emirados Árabes são um exemplo de como um país pode se desenvolver para além da produção da maior fonte de energia do planeta. Abu Dhabi e Dubai, dois dos sete emirados, são hoje importantes destinos turísticos e lugares prósperos.   É em Dubai, por exemplo, que fica o maior shopping do mundo, com 1,3 mil lojas, e uma das maiores torres edificadas, a Burj Khalifa. Lá, o petróleo e o gás correspondem a apenas 7% da economia. Os dois emirados mostram que é possível gerar desenvolvimento com planejamento de longo prazo e investimento em infraestrutura, afinal, eram grandes áreas desérticas.   Se dependessem apenas das reservas de petróleo, os Emirados teriam selado um futuro muito diferente. Que o diga a Venezuela: mesmo tendo a maior reserva do mundo, o país enfrenta grave crise econômica e política.   E o que dizer de Israel, um país com grandes áreas desérticas, que se transformou em um dos maiores polos de inovação mundiais? Lá 4,4% do PIB é investido em tecnologia, laboratórios, universidades e capacitação. O próprio governo investe em startups e criou um ambiente que incentiva a inovação e a disrupção. Gigantes da tecnologia, como Google, Facebook e Amazon, têm escritórios ou centros de pesquisa em Israel.   Esses exemplos provam como o planejamento – ou a falta dele, no caso da Venezuela – é importante para mudar o destino de um país. O Brasil, que é um vetor importante da economia mundial, reúne condições para se tornar uma potência. Mas aqui ainda há fatores limitantes, como o investimento aquém do necessário em infraestrutura, o investimento deficitário em educação e a política de partido em detrimento de uma política de estado.   Segundo o BNDES, a economia do país precisaria crescer 3,2% ao ano até 2035 para potencializar o desenvolvimento. Um crescimento de 3,9% ao ano seria suficiente para “transformar a realidade econômica”, com mudanças profundas no bem-estar da população. O estudo chama ‘Visão 2035: Brasil, país desenvolvido’.   Considerando a estimativa do PIB deste ano, a realidade está bem distante. O Banco Central projeta crescimento da economia de 0,9% e 1,8% em 2020. Somando o 1,1% de 2018, totalizariam 3,8%, ou seja, nem somando três anos chegamos aos 3,9% necessários, por ano, para tornar o Brasil desenvolvido. Ainda temos muito a aprender com os países que estão transformando suas realidades com planejamento.

Inovação, inovação, inovação

Neste final de ano vamos modernizar e preparar nossa sede e nossos colaboradores para atender às demandas de um mercado mais digital. A ACIM está criando um laboratório de inovação, o Inovus. Utilizaremos o Design Sprint, metodologia que permite testar uma ideia ou projeto em poucos dias. Vamos contribuir para que as empresas, independente do porte, grandes ou pequenas, possam investir em inovação. Outras empresas e entidades estão trilhando o mesmo caminho, Maringá tem hoje 40 startups. Aqui há um ecossistema propício à inovação e novas tecnologias. Há aceleradoras, grupos de investidores, coworkings, incubadora, e excelentes cursos na área de Tecnologia da Informação. Quem tem boas ideias e projetos encontra um ambiente colaborativo na cidade. As aceleradoras ajudam a validar e aperfeiçoar um negócio, bem como a encontrar investidores. Os mentores estão sempre dispostos a contribuir com bons projetos. Os investidores garantem o capital. O Sicoob, por exemplo, criou a Evoa, que oferece um programa de aceleração gratuita – a ACIM é uma das mantenedoras da Evoa. O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM) estão investindo num espaço de inovação para ajudar empreendedores a encontrar soluções para os problemas da construção civil. Há eventos voltados para a apresentação de projetos, inspiração, rodadas de negócios junto a mentores e maratona de programação. O Tecpar abriu o primeiro edital voltado para as empresas com possibilidades múltiplas de industrialização com foco na inovação e tecnologia de ponta – a inscrição vai até 19 de dezembro. A Software by Maringá também está viabilizando um Parque Tecnológico, com foco em desenvolvimento na área de Tecnologia da Informação. Com um ambiente tão propício, empreendedores e empresas encontram respaldo para investir em inovação. Buscaremos esses atores. A ideia do Inovus, que vai funcionar a partir do ano que vem, não é atender somente startups. E sim ajudar a criar produtos, serviços ou processos, validando ideias e contribuindo para consolidar a cultura de inovação entre os micro e pequenos negócios. Michel Felippe Soares é presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM)

O presidente da ACIM, Michel Felippe Soares, participou de reunião com o presidente da Agência Paraná Desenvolvimento

O presidente da ACIM, Michel Felippe Soares, participou de reunião com o presidente da Agência Paraná Desenvolvimento, José Eduardo Bekin. O tema foi a ampliação na velocidade nos trâmites do Detran para o emplacamento de veículos. A ACIM tem feito esforços para atrair para o Paraná, em especial para Maringá, o investimento de locadoras destacadas nacionalmente. Hoje elas estão concentradas em Minas Gerais. Uma atual negociação pode progredir caso o processo com o Detran ganhe a agilidade necessária, promovendo um incremento importante em recolhimento de tributos, o que gerará alavancagem econômica na área.


ACIM - ASSOC. COM. E EMPRESARIAL DE MARINGÁ, CNPJ 79.129.532/0001-83, RUA BASÍLIO SALTCHUCK, 388 CEP 87.013-190 CENTRO - MARINGÁ PR

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